13 de jan. de 2011

Mama, minha guitarra é preta!

Tudo começa com um violão. Daí você pede uma guitarra pra mãe, ela compra e você passa a ser um ídolo de si próprio...por mais que isto possa parecer uma roubada!

Meados de 1998

Eu era o top descolado da época. Cabelo grande, brinco, roupa preta, estampa de rock, tênis sujo...tudo o que tinha direito para saber fazer um dó maior na guitarra.
O mais legal é que minha banda nesta época era sons tipo: Paralamas, Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós etc. Ou seja, a imagem era uma coisa e a banda era outra. Tudo bem que depois eu entraria para uma banda de heavy metal, mas essa coisa de pop/rock me rendeu boas histórias também!

Começamos pela falta de criatividade.
Depois de muito pensar sobre um nome, o pai do baixista que nos entitulou: Os Inomináveis. Pensando hoje, como um publicitário formado, até que é bom.

A fé que move montanhas.
Juntávamos nossas reservas (R$) para comprar equipamento. Cada um dava R$ 5,00 todo mês, num total de R$ 20,00 pois éramos em 4. Com a soma em 10 anos compraríamos um bom microfone.

A técnica além do saber.
Pra quê fazer bonito se você pode fazer bem feito? Era uma linha tênue entre tocar o que o povo entende e querer mostrar o que aprendeu na aula de guitarra.

O tempo é precioso.
Todos os domingos ensaiando...era sagrado! Se tocamos em 2 ou 3 festas foi muito.

Embora fóssemos jovens a vontade de aparecer era coisa de gente grande. Tínhamos sede de crescer e nem sabíamos se éramos bons. Só importava balançar a cabeleira e aumentar o som. E, para isso, não importava a vergonha ou o fracasso por vir.

É, ser jovem tem seus méritos. Então, seja um rockeiro teen.

Um comentário:

Anônimo disse...

Problema que agora a moda é ser Sernojo Universitário.. que é quase um Rock CAWRA!!!!!! bléh... sou muito mais fazer merda numa guitarra pra 3 pessoas vestida de preto do que ser um Luan Santana gay da vida