17 de mai. de 2010

Ensaio sobre a sociabilização

O maior destaque que alguém pode ter frente ao mundo é ser único. A tática mais utilizada é: Faça parecer que ninguém vai conseguir chegar perto do seu conhecimento e faça com que nenhum obstáculo seja grande o suficiente para acabar com sua coragem. Sorria e acene (como os pinguins de Madagascar).

Estou falando de sociabilização.
É coisa difícil e não existe curso para tal. Há várias variáveis que impedem o sucesso daqueles que procuram por novos amigos, emprego e um affair nas badaladas noites de frio com chocolate quente!

Na hora da sociabilização vários sentimentos e ações tomam conta do sujeito: Sorriso amarelo, suor nas axilas, mãos suadas, cabelo desarrumado, sorriso de canto, olhar perdido, falta de assunto etc.
Agora, se você conhece gente que adora o processo de sociabilização e ainda faz com que este momento, como no início deste texto, pareça coisa simples e corriqueira: Citar o nome de algum jornalista underground, falar que ano de mil novecentos e alguma coisa num sei quem fez num sei o que lá, dizer que computador é coisa de nerd, condicionar o pensamento a sempre dizer que ou PSDB ou PT não são bons e, o mais importante de todos ---> Dizer que SARAMAGO é um Deus só porque leu "Ensaio sobre a Cegueira". Isto quando não leu e só assistiu o longa.

É tempo de enxergar pessoas únicas. Aquelas que se destacam nem sempre são as melhores...as aparências enganam. Ah é! O mundo vive de aparências! Tá bom...eu leio Saramago.

5 comentários:

Rodrigo Ken disse...

Pessoas, pessoas, o mundo seria melhor sem elas não é? rsrs

Rudy disse...

Sem algumas, sim!

Romy disse...

Adorei esse!

Ivanilde disse...

Ah! Saramago, não li, não vou ler, odeio quem leu e diz que é o máximo!! Só porque o cara não usa virgula, travessão, fala umas coisas meio de quem "fumou alguma coisa esquisita", é chique e culto dizer que adora. Tá bom, vou continuar na minha santa e boa ignorância...

Unknown disse...

ela te chamou de maconheiro metido Rudy?